sábado, 20 de abril de 2013

Noite Peruana - Por que a primeira?




    Assim como os brasileiros se orgulham de seu futebol, os peruanos se orgulham de sua cozinha. 
    Com um sorriso cativante, têm na gastronomia, a sua maior propaganda. E não é à toa.

   Além de uma variedade de alimentos e de uma combinação de sabores, é uma das comidas de qualidade mais baratas do mundo. 

    O sucesso de sua  gastronomia está na riqueza resultante de uma mistura das tradições nativas incas, e dos costumes trazidos por imigantes espanhóis, africanos, chineses, japoneses, franceses e italianos.

   Nos vales dos rios do litoral e nas inclinações andinas, os Incas, já no século XV, desenvolveram um sistema de agricultura baseado em plataformas. Nessas, a batata era o alimento mais produzido e era o elemento básico para o preparo de sopas e da Pachamanca, uma mistura de carnes, batatas e verduras cozidas com pedras quentes.


    Juntamente com a batata, o millho sempre esteve presente na culinária peruana, desde a época dos Incas.  Atualmente, cerca de 35 variedades de milho, com cores que vão do amarelo tradicional ao branco, negro e avermelhado, estão presentes na mesa dos peruanos. 

   Diversos são os pratos e bebidas produzidos com esse ingrediente, destacando aí a tradicionalíssima Chicha Morada, bebida doce e avermelhada.



    Outro alimento importante na vida andina era a quinoa. Considerada sagrada pelos Incas, que a chamavam de “grano madre”. 

   O consumo de carne de alpaca (animal parecido com a lhama) e de cuy (espécie de porquinho da Índia) também era costume dos incas, associado ao uso de pimentas, das quais a mais conhecida é o ají.

    Da Europa, veio o forno, introduzindo uma nova forma de cozinhar. 

    Com a chegada dos espanhóis, novos ingredientes foram introduzidos na culinária peruana, como trigo, uvas, arroz, laticínios, cebolas e azeitonas. 

    Dessa mistura, surgiu a batata à huancaína, coberta com molho á base de queijo.

   Já no século XIX, chineses contratados para trabalhar nas estradas de ferro e nas lavouras deixaram suas marcas na culinária peruana com a introdução de sementes como o “jolantau” (ervilhas chinesas), o “chion” (gengibre) e o “sillao” (molho de soja). 
 

    Um dos pratos que misturou influências da China e do Peru foi o “Lomo Saltado”. A técnica de saltear a carne, vinda da China, combinou perfeitamente com o “ají”, conquistando o gosto dos peruanos.


    Ainda no século XIX, chega ao Peru o navio “Sakura Maru”, trazendo 790 imigrantes japoneses. Esses imigrantes marcaram definitivamente a gastronomia peruana. A partir daí, a cozinha peruana incorporou o shoyo, o missô e o peixe.

  Do ceviche marinado em “chicha” (bebida proveniente da fermentação do milho) e vários sucos ácidos de frutas, consumido pelos Incas, passando pelo limão e pela cebola trazidos pelos espanhóis e juntando com o peixe trazido pelos japoneses, surgiu  o tradicional ceviche,  o prato que mais caracteriza o sucesso da mistura peruana!!!


A NOSSA EXPERIÊNCIA



   Antes de conhecer o Peru, já havíamos ouvido falar da grandeza da culinária peruana. Mas como nunca fui fã de pimenta e peixe cru, nem tinha me dado conta do que estava por vir.

   Em uma viagem de última hora, em que iríamos para a Ilha de Páscoa (Chile), com escala em Lima, por ironia do destino, ou da TAM,  tivemos que ficar 12 horas no aeroporto.

  12 horas???? Era uma vida!!!

  Foi então que decidimos aproveitar a temporada em Lima e ver o que a cidade tinha a oferecer. 

  Pegamos um táxi, depois de muita pechincha, e chegamos na parte histórica da cidade. 

  A Praça das Armas,  localizada no centro histórico de Lima, é rodeada por diversos edifícios importantes como o Palácio de Governo, a Catedral de Lima, o Palácio Arquiepiscopal, o Palácio Municipal e o Clube da União.



   Seguimos caminhando pela rua Jirón de La unión, onde existem diversas lojas e restaurante e chegamos à Praça San Martin.


  Após conhecer o centro histórico de Lima, pegamos um táxi até Huaca Pucllana , que para nós, foi a atração mais interessante de Lima. Localizada no coração do bairro Miraflores, cercada por prédios e avenidas, Huaca Pucllana era, alguns anos atrás, um lixão que escondia sob os entulhos toda esta riqueza arqueológica de uma civilização bastante anterior à dos incas. A visita é guiada e custa 12 soles.

  Na primeira parte do passeio subimos ao topo da huaca, uma pirâmide no centro do complexo, de onde se pode ter uma bela vista do sítio arqueológico e da cidade ao redor.




  Posteriormente, fomos a um setor onde são mantidos animais típicos do Peru, bem como plantas cultivadas pelos povos andinos e pertencentes à culinária e à medicina do país. Lá pudemos alimentar as lhamas e as alpacas e tirar algumas fotos. Foi nesse local que vimos a primeira plantinha de coca do Peru, tradição milenar que perdura nos dias de hoje.


 Por fim, fomos a um setor cujas escavações já estão bastante avançadas e há réplicas de trabalhadores que realizaram a construção desta estrutura.


  Depois de umas aulinhas de história, fomos caminhando para a orla de Miraflores. E lá ficamos por algumas horas.




   Mas no caminho, é claro, paramos para tomar uma Inca Kola, um refrigerante formulado a partir da lúcia-lima do Peru. A empresa já foi 100% peruana, mas agora 49% dela faz parte da The Coca-Cola Company. A bebida é uma delícia e bem docinha. Achei com gosto de bala de tuti-fruti e nem era enjoativo. E ainda tinha a versão zero açúcar, muito boa.




  Para finalizar o dia, pegamos um táxi até o maravilhoso Parque das Águas, afinal já era noite e a nossa Noitada pelo Mundo só estava começando.








  Depois de um dia comendo comidas nada peruanas, resolvemos iniciar a nossa aventura.



  No próprio parque, havia diversas barraquinhas com comidas típicas. Olhando por alto, não identificamos nada que conhecêssemos, mas se todos comiam com cara boa, por que não?



  O Renato, meu marido, foi com tudo e comprou um prato de Ceviche. Quando o vendedor perguntou de "quê?", ele disse como um bom mineiro: uai, de tudo! E deu nisto:






  Eu, como mais conservadora, vi uma barraquinha de churrasco e pensei: Eu quero é aquilo! A vendedora me perguntou qual eu gostaria. E, como boa mineira, respondi: uai, quero tudo! E deu nisto:






  Para completar: Pisco Sour!!!!!! 






  O Pisco Sour é o drinque mais representativo do Peru e foi instituído como Patrimônio Cultural desse país. É feito com o próprio pisco, suco de limão verde, açúcar, clara de ovo e angostura. O pisco é um especial aguardente (brand), destilado da fermentação da uva,  com muita personalidade, incolor ou com um ligeiro tom âmbar, com sabor muito forte.


Agora vamos as impressões:

- O Ceviche é bastante interessante. Apresenta um sabor exótico, picante e bem condimentado, muito bom. Com relação à textura, hum...se você não está acostumado a comer peixe cru, que era o meu caso,...bem, é um pouquinho diferente. A textura é mais gelada e emborrachada. Fiquei com um pouco de aflição. 

- Parti então para o churrasquinho. Essa é a minha praia!!! Mas espera aí, churrasquinho de quê? Não sei não, mas era aquilo ou nada. A carne também era um pouco emborrachada e não desfiava, mas o tempero estava muito bom. Entrei no churrasquinho!!! Só depois, quando estava no aeroporto,  vi uma revista de culinária peruana  com uma foto igual à minha. Foi naquele momento que descobri que o tal churrasquinho era de coração de boi com dobradinha. Ahhhh...agora sim eu morri de aflição!!!

- Com relação ao Pisco Sour....ah, Pisco Sour!!! Presente dos deuses, saímos daquele jeito!!!


  Pegamos mais um táxi, a essas alturas já éramos feras na pechincha, e seguimos para o aeroporto. 

  Mesmo depois de tantas atrações, ainda chegamos cedo no aeroporto. Pegamos nossas malas no left luggage, fizemos o check-in para a Ilha de Páscoa e aproveitamos para beber uma cerveja peruana. Ficamos com a Cusquena, geladíssima e saborosa!!! Foi uma noite e tanto!!


De volta ao Peru


   A Ilha de Páscoa foi fantástica, e por isso mesmo, dedicarei um post apenas a ela. 
De volta ao Peru, já que o nosso retorno ao Brasil seria por Lima, fizemos uma parada de 3 dias completos, para que pudéssemos conhecer Machu Picchu. 

   Aliás, fica a dica: achamos a passagem para a Ilha de Páscoa bem mais barata passando por Lima do que por Santiago, não sei o porquê. Mas o fato é que quem está em Lima...vai até Machu Picchu.

  E assim fizemos. Algumas horas depois que retornamos à Lima, pegamos um vôo para Cusco e chegamos na cidade bem cedinho. 

  Ainda no avião, os comissários do voo nos ofereceram um chá de coca para evitar os sintomas do mal de altitude, já que Cusco está a 3.400 metros de altitude.

  Como sabíamos que o mal de altitude era sério mesmo e eu estava morrendo de medo, aceitamos o chazinho e nos adaptamos muito bem. Aliás, em Cusco você encontra o tal chazinho por todo lado, no hotel, nos restaurantes, nas excursões...

  Ainda cedo, compramos no próprio aeroporto um "tour particular". "Particular" porque nós o montamos, mas na verdade a empresa ia nos encaixando nos tours já existentes, conforme a nossa disponibilidade.

  Nós nunca gostamos muito de comprar tours, mas no Peru, é bem difícil ir às principais atrações por conta própria. Não há transporte público bem organizado e dirigir naquelas estradas é loucura. Além do mais, um "tour privado" é muito barato. Caro mesmo é o trem e a entrada para Machu Picchu (mas vale a pena).

  Outra opção é combinar com um taxista o roteiro e o preço. É bem simples.

  Tudo comprado, pegamos as malas e fomos de táxi para a praça Regocijo, de onde sairia o nosso primeiro tour. 

  Como já era quase hora do almoço, paramos em um restaurante, na própria praça e pedimos um menu completo, estávamos dispostos a arriscar novamente. 

  Agora sim... foi perfeito!!! Vimos que a comida Peruana estava muito além do Ceviche e entendemos porque a  gastronomia peruana é uma das melhores do mundo.  

  Por apenas o equivalente a R$12,00, fizemos uma de nossas melhores refeições.

  Como entrada, comemos uma espécie de panqueca, que não me recordo o nome, recheada de atum, que estava simplesmente divina. Como bebida, a doce Chicha Morada.



  Em seguida, comemos mais uma entrada. Uma sopa de macarrão com diversos temperos peruanos, que também estava maravilhosa. 


  Já estava bem satisfeita, mas ainda tinha o prato principal: um frango gigante, com Ají, saladinha picante e arroz. Fantástico!!!




   E para finalizar, lá estava ele: o nosso cházinho!!!





  E assim, com essa explosão de sabores, tivemos força para um dia de excursão por Cusco e as ruínas cercanas. 

  Primeira parada: Koricancha - O Templo do Sol ou Koricancha é uma obra da arquitetura Inca. Construído pelo imperador inca Pachacuti, é feito de pedras polidas e encaixadas perfeitamente. Era um local de rituais e oferendas ao deus Sol, cultuado pelos Incas. Foi destruído pelos conquistadores espanhóis, que sobre ele erigiram uma igreja.





  Próxima parada: Sacsayhuaman - é uma fortaleza inca, hoje em ruínas. Foi construída originalmente com propósitos militares para defender a cidade de tribos invasoras que ameaçavam o Império Inca.

Outras paradas: Qenqo, Puca Pucara e Tambomachay.





   No final do dia, um carro contratado no nosso "Tour Privado" levou-nos até Ollantaytambo, onde dormiríamos. 

   A escolha de dormir em Ollantaytambo aconteceu pois havíamos lido em alguns blogs que essa era a cidade  mais próxima de Machu Picchu em que se poderia chegar de carro. A partir dela, poderíamos pegar o trem mais cedo que iria a Águas Caliente e depois o mini ônibus para Machu Picchu. Assim chegaríamos antes das excursões. 

  Bom, isso é um pouco verdade, mas não foi tão vantajoso assim. Vou explicar mais para frente. 

  No dia seguinte, madrugamos e saímos bem cedo para Águas Calientes. Pegamos o trem da Perurail e em pouco tempo já estávamos lá.



  Águas Calientes é um vilarejo pacato, mas bem simpático. Cheio de pousadas, restaurantes e lojinhas, pareceu-nos um ótimo lugar para hospedar. Talvez melhor do que Ollantaytambo que, apesar de apresentar uma das mais bonitas ruínas da região, não é tão aconchegante como Águas Calientes. Além disso, é de Águas Calientes que parte todos os dias, a partir da 5h30 da manhã e a cada 15 minutos, o ônibus que sobe 700 metros de altitude para levar os visitantes ao Santuário Histórico de Machu Picchu. Com certeza, se tivéssemos dormido nesse vilarejo, chegaríamos bem antes das excursões. Mas de qualquer jeito, foi muito bom.



  Para quem for viajar para a região, recomendo pegar um tour para o Vale Sagrado e terminá-lo em Ollantaytambo. De lá, pegar o último trem para Águas Calientes e se hospedar nesse vilarejo. No dia seguinte, sair bem cedo para Machu Picchu.

   Outra opção é, ao invés de comprar o Tour, fazer o mesmo trajeto com um taxista e de Ollantaytambo seguir para Águas Calientes de trem. Mas atenção, nos dois casos, confirme com a empresa de transporte ferroviário pois ouvi falar que há restrições com relação a volume de bagagem.

Chegando em Machu Picchu


   Machu Picchu realmente é o lugar. Chegar cedo também é essencial para se tirar boas fotos e evitar multidões.  Por outro lado....

... li em vários blogs que para conhecer a região era necessário 1 dia inteiro. Porém, se você não for subir o pico de Huayna Picchu, uma manhã começando bem cedinho é mais do que o suficienteVocê conseguirá tirar boas fotos, passear com calma por todos os cantos, relaxar e admirar a vista maravilhosa. Mas se você estiver disposto a subir Huayna Picchu, a história é outra. Preste atenção nos horários, pois o número de visitantes diários autorizados a entrar no pico é limitado a 400 e em dois turnos de 200.




Observações importantes:

- Não há banheiro público no parque. Há apenas um banheiro pago do lado de fora,  muiiiiiiito sujo e com uma fila enorme. Ou seja, depois que você entregar o seu ingresso, você não terá mais acesso ao banheiro. 
- É possível levar água e lanche na mochila.
- Quando passar pela catraca, bem a esquerda, fica uma casinha onde é possível carimbar o seu passaporte com o carimbo de Machu Picchu. Vale a pena, uma grande recordação.


- Como havíamos separado 1 dia inteiro para Machu Picchu e não subimos o Pico de  Huayna Picchu, ficamos com sobra de tempo. Por isso resolvemos passear e almoçar em Águas Calientes até o horário do nosso trem de volta. 

- Almoçamos em um restaurante bem aconchegante. Aliás, Águas Calientes têm muitos deles. Resolvemos arriscar e comer carne de Alpaca. O gosto parecia com carne de boi, muito bom. Novamente a culinária peruana foi um sucesso. 


O último dia e o Vale Sagrado

    
   O Vale Sagrado dos Incas é composto por numerosos rios que descem por pequenos vales; possui numerosos monumentos arqueológicos e povoados indígenas. O principal rio é o Urubamba.

  O Vale foi muito apreciado pelos Incas devido a suas especiais qualidades geográficas e climáticas. Foi também um dos principais pontos de produção pela riqueza de suas terras e o lugar onde se produz o melhor grão de milho no Peru.


 
Está compreendido entre os povoados de Písac e Ollantaytambo e pode ser acessado facilmente a partir de Cusco:

   O Vale é composto pelas seguintes regiões:



Sacsayhuaman
Kenko
Tambomachay
Písac
Machay
Maras
Ollantaytambo
Chinchero
Urubamba


   Fizemos todo o passeio por meio de um tour. Porém, é possível facilmente fazê-lo por conta própria combinando com um taxista. Mas não se esqueça: combine bem o preço antes e nunca pague adiantado.











   A nossa última noite foi na cidade de Cusco. A cidade está aproximadamente a 3400 metros de altitude e conta com uma população de 300.000 habitantes. 

   Depois do fim do Império Inca, em 1532, o conquistador espanhol Francisco Pizarro, invadiu e saqueou a cidade. A maioria dos edifícios incas foi arrasada pelos clérigos católicos com o duplo objetivo de destruir a civilização inca e construir com suas pedras e tijolos as novas igrejas cristãs e demais edifícios administrativos dos dominadores, desta forma impondo sua pretensa superioridade européia.

   A maioria dos edifícios construídos depois da conquista é de influência espanhola com uma mistura de arquitetura inca, inclusive a igreja de Santa Clara e San Blas. Freqüentemente, são justapostos edifícios espanhóis sobre as volumosas paredes de pedra construídas pelos incas.

   A cidade apresenta boa infraestrutura hoteleira, vários bares, restaurantes e boates. Uma boa pedida é passear pela Praça das Armas e região e jantar em um dos seus magníficos restaurantes.

   Em plena Praça das Armas, jantamos no restaurante Sumaq Maizito.  Muito bem decorado, com vista para a praça e música peruana ao vivo. O menu completo, com 1 Pisco Sour, 1 Chicha Morada, milho e quinoa tostados, sopa, prato principal e sobremesa, custou-nos aproximadamente R$ 25,00 por pessoa. 


Site do Restaurant Sumaq Maizito: www.maizitogrillrestaurant.com









O Peru bateu em minha porta 

   De volta ao Brasil...

   ... e por que não trazer toda a nossa experiência para casa e receber os amigos em uma noite peruana?

  Para beber, preparamos o famoso Pisco Sour. Havíamos comprado no free shop, em Lima, garrafas de Pisco e alguns kits de mistura em pó para Pisco Sour da Wasska. Sabores de limão, maracujá e Chicha Morada. Sucesso garantido. 
  
   Se você não tiver a mistura em casa, basta uma receita simples e em pouco tempo você terá o tradicional Pisco Sour.



Receita caseira de Pisco Sour


  • 2 doses de pisco
  • 3 doses de suco de limão
  • 1 colher chá de açúcar
  • 1/4 unidade de clara de ovo
  • gelo à vontade
  • 3 a 4 quatro gotas de angostura


Modo de preparo: Coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata com gelo, com pouca velocidade. Ao servir, o copo deve ter 1/4 de espuma.


  Como entrada, preparamos uma panqueca bem fininha, recheada de frango com aji e legumes.

  Como preparar um Ají em casa: coloque um pimentão amarelo direto na chapa por alguns minutos. Em seguida, lave e retire a parte interna. Bata no liquidificador com azeite e 1 pimenta dedo de moça. Se quiser mais picante, coloque as sementes da pimenta. Se não, basta retirá-las.


  Como prato principal, servimos um peixe cozido no limão e salteado no azeite (já que peixe cru não é muito a minha praia) e batatas à huancaína.


Receita de batata à huancaína:

 Ingredientes:

Batatas cozidas e cortadas em pedaços grandes  ou batata bolinha


Ingredientes para o Molho: 


1 colher de sopa de azeite de oliva
1 dente de alho amassado
1 cebola pequena picada
300 de queijo fresco
2/3 xícara de leite
1 colher de chá de cúrcuma
3 bolachas tipo água e sal
sal e pimenta a gosto
 
 Preparo: 

   Refogar o alho e a cebola no azeite, por aproximadamente 5 minutos. Colocar essa mistura, o queijo, o leite, o açafrão da terra e as bolachas no multiprocessador, bater até formar uma mistura homogênea. Provar, acertar o sal e acrescentar a pimenta. Se quiser mais consistente, acrescentar mais bolachas, se quiser mais líquido, acrescentar mais leite.


  Servir à temperatura ambiente, junto com as batatas, que não precisam estar quentes ao servir.

   E para brindar: Pisco Sour!!!


   Por fim, e para entrar ainda mais no clima, tenha roupas peruanas, ou veja se algum amigo seu tem. Com certeza e com o Pisco, a noite vai ser longa!!!


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Se você ama viajar, experimenta comidas típicas, faz questão de conversar com os locais e até se fantasia para entrar no clima, não se procupe, aqui é o seu lugar!!!

E porque não abrir a sua casa para o mundo?
Vamos viajar e fazer de cada noite, uma Noitada pelo mundo!!!